terça-feira, 6 de abril de 2010

O GLOBO explica a questão do impasse comercial entre Brasil e EUA

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Prof. Geferson

EUA confirmam medidas para evitar retaliação do Brasil


WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos vão alterar seu programa de garantia de crédito à exportação e criar um fundo de assistência técnica para tentar encerrar uma disputa comercial com o Brasil envolvendo o algodão, confirmou o governo norte-americano nesta terça-feira.

O acordo foi definido de última hora depois de o Brasil ter recebido autorização da Organização Mundial de Comércio (OMC) para aplicar tarifas e suspender proteções a patentes de bens norte-americanos em um total de 829 milhões de dólares. A OMC tomou a decisão devido aos subsídios ao algodão e garantias de crédito à exportação adotados pelos EUA.
O Brasil já havia anunciado na segunda-feira que decidiu adiar de quarta-feira para 22 de abril a entrada em vigor das medidas retaliatórias depois de receber a proposta dos Estados Unidos para uma solução negociada.
A decisão da OMC foi significativa porque deu ao Brasil o direito de "retaliação cruzada" com a retirada de proteções a patentes sobre produtos farmacêuticos e químicos e de direitos de propriedade intelectual sobre filmes e músicas.
"Nós agora temos um caminho claro pela frente, um que é do melhor interesse tanto dos EUA quanto do Brasil", disse o representante de Comércio dos EUA, Ron Kirk, em comunicado.
Já o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, afirmou nesta terça-feira que o anúncio das medidas norte-americanas é resultado da "firmeza" da chancelaria brasileira em busca dos interesses nacionais.
Segundo ele, os norte-americanos só adotaram essa postura depois que o Brasil deu início aos procedimentos para retaliar os EUA.
"Somente em função disso é que o governo norte-americano entrou numa negociação verdadeiramente séria conosco", disse Amorim durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.
No entanto, ele disse que os dois países precisam ainda fechar os detalhes do acordo para ver o "grau de seriedade" das propostas, o que deve demorar pouco mais de dois meses. "Tem muito o que conversar ainda."
Ele também lamentou que o desfecho da disputa tenha levado sete anos e meio para ocorrer. "A Justiça é lenta na OMC também."

Um comentário:

  1. eu estou fazendo um trabalho sobre o impasses comercias entre brasil e estados unidos
    me ajudem por favor

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