sábado, 26 de fevereiro de 2011

SAIU O PRIMEIRO CHEQUE DO TIRIRICA

Tive que postar isto... não resisti!  kkkk

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Link para o concurso de vídeos científicos

Para os alunos do SESI (inclusive aqueles que estão neste momento no laboratório de informática - hehe) segue o link para o Concurso Latinoamericano e Caribenho de Vídeos Científicos.

http://www.mc.unicamp.br/redpop2011/index.php?option=com_content&view=article&id=50&Itemid=60&lang=br

Lembrem-se, queridos alunos, baseiem-se na seguinte frase: "Uma idéia na cabeça e uma câmera na mão."

Abraços
Prof. Geferson

sábado, 19 de fevereiro de 2011

EGITO - Mudança ou Continuação?

Olá. pessoal.

Retirei essa reportagem de um diário marxista e achei muito interessante a reflexão. Será que o que ocorreu no Egito foi realmente uma revolução? Lembrem-se que, segundo o próprio Marx, revolução significa: Mudança Radical.

Depois de ler este artigo perguntem a si mesmos: a mudança está sendo realmente radical?

Abraço
Prof. Geferson



O Egito depois de Hosni


Já se falou que as ditaduras dos países árabes – honrosa exceção da Palestina – são na verdade de dois tipos de monarquias. Uma do tipo absolutista, onde nem sequer parlamento funciona e o rei, o sheik, o emir, o sultão, o príncipe ou qualquer outro nome que tenha o cargo manda de forma total e absoluta. As outras são monarquias “constitucionais”, por assim dizer, ou seja, apresentam-se como “repúblicas”, possuem presidentes “eleitos”, que muitas vezes se eternizam no poder, como Muammar Khadafi, da Líbia que governa o país “republicano” há “só” 42 anos ou indicam seus próprios filhos para sucedê-los.



No último e histórico dia 11 de fevereiro, às 14h no Cairo (18h no horário de Brasília), a Praça Tahrir (Libertação em árabe) virou uma festa. Havia sido anunciado, num comunicado lacônico de 50 palavras, pelo “vice” presidente, Suleiman, que Hosni Mubarak havia deixado a presidência que seria agora entregue a um “conselho supremo militar”, uma espécie de junta governativa, composta por nove generais, marechais e brigadeiros, todos – sem exceção – nomeados pelo ditador que “deixava” o poder. Ele e seus prováveis 50 bilhões de dólares depositados em contas numeradas na Suíça (que, aliás, já se dispôs a bloquear todos esses recursos).



Um novo quadro se abriria a partir daí. Num primeiro momento, a população ficou feliz, comemorou, fez festa, dançou e cantou. Fez congraçamento com soldados e oficiais do exército, que estavam acantonados na Praça desde 25 de janeiro. No entanto, num segundo momento, as lideranças, partidos e organizações de massa que conduziram a luta do povo – que a imprensa insiste em dizer que “não havia líderes” – deram-se conta que o ditador na verdade não havia caído. Apenas deixou o poder, transferiu-o para gente de sua absoluta confiança. Junta militar sob a coordenação do Marechal de Campo Tantawi, fiel serviçal do ditador (conhecido como poodle de Mubarak) e defensor dos acordos de paz com Israel e militar com os EUA. Avesso a qualquer reforma democrática. Sabe-se que ele é muito próximo do reacionário e conservador Robert Gates, chefe do Pentágono.



Uma junta que passou a governar por comunicados, numerados, como se fossem boletins de juntas médicas que relatam a agonia dos pacientes nos hospitais. Os egípcios deram-se conta de que poderia até ter caído o ditador, mas o regime dava fortes sinais de que continuaria. Pouca ou quase nenhuma alteração havia sido feita. O governo interino, provisório, de civis e de lideranças e de entidades havia caído por terra. Não se fala mais nisso.



Num dos comunicados da junta militar são concedidos 10 dias de prazo para uma comissão de notáveis juristas, de oito membros (sendo um cristão coopta), para emendar a velha e carcomida constituição de forma a ser referendada em 60 dias e novas eleições seriam convocadas a partir disso. Não se fala em constituinte. Nenhum preso político – os milhares antigos e as centenas de novas prisões dos 18 dias de lutas – foram libertados. Nada de anistia. Estado de emergência – que permite prisões sem mandato por tempo indeterminado – continua sem ter sido modificado. Partidos políticos banidos seguem sendo proibidos, em especial os socialistas, comunistas e a Irmandade Muçulmana, pintada como o pior dos males a ser evitado.

Por: Por Lejeune Mirhan

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Link do site da oficina CYBERCONEXÕES

Olá, alunos.

Conforme combinado segue o link.

Abraços
Prof. Geferson

http://cyberconexoessesi.webnode.com.br/

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

NOTÍCIAS QUE NÃO APARECEM EM QUALQUER LUGAR - 6

PARA ONDE VAI CUBA?

Olá, pessoal. Este artigo é bastante esclarecedor e neutro em relação à situação atual de Cuba. O Che Guevara se familiarizava mais com o modelo socialista chinês (que hoje é bem diferente daquela época), mas Fidel, na época, preferiu o modelo soviético. Hoje as coisas estão sendo revistas, e se não há uma cópia do modelo chinês, pelo menos acredito haver uma inspiração neste.
Os automóveis em Cuba são da década de 70, a agricultura está falida, e o bloqueio norte americano mina bilhões de dólares anuais da economia do sofrido povo cubano. Por outro lado, o acesso à medicina e medicamentos, à educação e cultura é bem positivo.

Apreciem o artigo abaixo.

Abração
Prof. Geferson

Cuba


A atualização do socialismo


Cuba se prepara para mudanças estruturais. Mas estaria em debate a volta do capitalismo?

Eduardo Sales de Lima e
Renato Godoy de Toledo
da Redação/Brasil de Fato



Cuba, a principal experiência socialista da história do mundo ocidental, está em um processo de transformação iminente. Os cubanos devem vivenciar, nos próximos anos, as maiores mudanças no país desde o triunfo da revolução comandada por Fidel Castro em 1959. Para reverter o processo de estagnação da economia da ilha, os dirigentes do Partido Comunista Cubano (PCC), o único do país, convocaram o seu VI Congresso para abril de 2011 para discutir mudanças econômicas e políticas no país, com o pretexto de “atualizar” o modelo cubano.


O presidente Raúl Castro, que substitui o irmão Fidel desde 2008, é apontado como um dos grandes entusiastas das mudanças e dos debates com a população, inclusive com a presença de dissensos, o que é considerado um avanço para o modelo cubano, frequentemente criticado por suas decisões de cima para baixo.


Ao contrário do que se esperava, a gestão de Barack Obama na Casa Branca, não aliviou o bloqueio à economia cubana, e esse boicote continua sendo a maior causa de atrofiamento do país.


Além do embargo, Cuba sente os efeitos da crise econômica mundial, da redução das exportações em 15% e as consequências de 16 furacões que devastaram a ilha entre 1998 e 2008. Estima-se que os fenômenos naturais causaram um prejuízo de 20,5 bilhões de dólares.


Com esse cenário, o Estado cubano acusa fadiga e apresenta sinais de que não consegue mais ser o único indutor da economia. A abertura de setores da economia à iniciativa privada talvez seja uma das principais mudanças previstas para os próximos anos. Ela, por si só, desperta uma série de questões na esquerda mundial.


Estaria Cuba migrando lentamente para o capitalismo? Estaria espelhando-se no modelo chinês? Ou trata-se de uma mudança emancipatória, com menos paternalismo estatal e mais protagonismo da população?

Associativismo

Para Frei Betto, um dos principais especialistas em Cuba no Brasil, as concessões como a instauração de empregos autônomos privados não devem ser interpretadas como privatização, mas “desestatização”. “O governo cubano, na avaliação que faz frente à crise econômica grave, constata que o Estado foi excessivamente paternalista. As pessoas dependiam do Estado como provedor, para os mínimos detalhes. O que o governo quer agora é incentivar iniciativas pessoais e associativas. Não é propriamente uma abertura para a iniciativa privada tal como a concebemos nos países capitalistas. As medidas visam a que as pessoas possam gerar a sua própria renda, a partir de iniciativas individuais, mas, sobretudo, associativas, cooperativas. É o empreendedorismo. Essa é a linha que eles querem abraçar”, explica Frei Betto.


Uma das medidas que consta do documento preparatório do Congresso do PCC, que já circula entre a população, prevê o fim da libreta de abastecimento, que subsidia produtos da cesta básica.

Estado inflado

Outra ação polêmica deve ser o enxugamento da burocracia estatal. Acredita-se que de 500 mil a 1 milhão de trabalhadores vinculados ao Estado devam deixar seus postos. A medida, inicialmente, parece extraída do receituário neoliberal, mas os defensores do modelo cubano apontam que é essencial para a manutenção do socialismo.


O cônsul-geral de Cuba no Brasil, Lázaro Méndez Cabrera, assume que o país tem errado em sua política de amparo estatal, e, ao mudá-la, o socialismo não é prejudicado, mas reforçado. “Cuba não fará uma reforma do socialismo. Estamos trabalhando numa adequação e atualização do socialismo cubano. São centenas de profissões que terão liberdade individual e livre comércio. Elas se reúnem com outras, ampliam-se, então há a necessidade de reduzir o aparato de Estado, que está completamente inflado. Não há economia que resista a isso”, aponta.


Ele também critica o que ele chama de “igualitarismo”, que tem sido praticado em Cuba. “Temos que trabalhar forte para mantermos a igualdade entre os cubanos, mas temos que trabalhar também para desterrar o igualitarismo. O igualitarismo não faz bem. Ou seja, é um problema dar a mesma coisa para os que necessitam e para aqueles que não necessitam. Muitas pessoas lucram com certos produtos e os revendem”, diz, referindo-se a algumas gratuidades existentes na ilha.


O escritor cubano Félix Contreras é um crítico do acomodamento de milhares de funcionários improdutivos dentro do Estado. Ele aponta abusos, como a presença de 300 mil funcionários no Ministério do Comércio Exterior, em um país em franca dificuldade econômica e uma população de apenas 11 milhões de habitantes.


“Para o governo Raúl – que tem os pés mais no país e os olhos voltados para dentro de casa –, o modelo econômico não dá mais. Há uma imensa improdutividade de trabalhadores, uma quantidade de postos de trabalho sem conexão com o aparato produtivo e uma colossal quantidade de gente no aparato da burocracia. A economia cubana tem sido tratada mais como um veículo de domínio político do que um processo de produção e distribuição, esquecendo uma das principais leis do socialismo: de cada qual segundo sua capacidade, e a cada qual segundo sua necessidade”, avalia.

Mudanças necessárias

Segundo o escritor, aqueles que se beneficiam do paternalismo estatal estão angustiados  com a iminência de perder seus privilégios no próximo período. Para ele, as mudanças e concessões ao setor privado não contradizem os rumos socialistas da revolução, já que Cuba precisa adaptar-se às novas condições econômicas do mundo e da região.


Para o historiador brasileiro Luiz Bernardo Pericás, a dinâmica da economia cubana dos últimos anos atingiu um nível insustentável, tornando premente a necessidade de reformas e reestruturação. “Se olharmos a questão estritamente em termos econômicos, há uma urgência pela implementação de ajustes, ou corre-se o risco de uma paralisia completa do setor produtivo, que é subutilizado e mal gerenciado. Para se ter uma ideia, somente metade da área agricultável da ilha é utilizada, há um déficit habitacional enorme e pelo menos 70% dos alimentos consumidos no país são importados”, salienta.

Modelo chinês? NEP cubana?

Quando se fala em um modelo socialista em que o mercado passa a ganhar importância maior, é inevitável a comparação com as saídas chinesa e vietnamita – países governados por partidos comunistas, mas com práticas capitalistas.


A Nova Política Econômica (NEP) levada por Lênin na Rússia em 1921 também serve de comparativo, já que à época o líder soviético fez concessões a pequenas propriedades privadas a fim de reerguer o país arrasado pela 1ª Guerra Mundial. Em defesa da medida, Lênin afirmou que a União Soviética “dava um passo atrás para dar dois à frente”.


As comparações podem até ser elucidativas, mas são rechaçadas pela maioria dos especialistas. O cônsul-geral de Cuba no Brasil, Lázaro Méndez Cabrera, admite que Cuba já tentou se inspirar no modelo chinês, por vezes, mas nunca obteve êxito. “Não se pode comparar a China com Cuba, são realidades muito diferentes em vários níveis. Também não acho que estejamos dando um passo atrás para dar dois à frente”, aponta.


O historiador Luiz Bernardo Pericás acredita que exista o perigo ético na oficialização de um “socialismo de mercado” à la China e Vietnã. Mas não crê que esse seja o desfecho mais certo. “O mais provável é que Cuba construa um modelo próprio, a partir de suas características singulares, mas tendo como inspiração os modelos chinês ou vietnamita. Haverá, possivelmente, uma maior abertura para empresas privadas (em setores não-estratégicos) e a continuação e ampliação do que já existe há muitos anos no país, os pequenos negócios, serviços, restaurantes, entre outros.  Uma parte da propriedade social deixaria de ficar nas mãos do Estado e passaria para cooperativas (como no caso da agricultura)”, prevê.


Retirado de: http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=42e9fb755426f19231217afb43e1aec1&cod=7159

sábado, 5 de fevereiro de 2011

NOTÍCIAS QUE NÃO APARECEM EM QUALQUER LUGAR - 5

Olá, pessoal.

Saiu o relatório com a Declaração de Bens dos novos deputados e senadores. O link abaixo levará vocês até ele, mas antes preparem seus corações hein...  kkk

Segue o link: http://congressoemfoco.uol.com.br/upload/congresso/arquivo/Patrim_NovosCongressistas.pdf

Abraços
Prof. Geferson

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

NOTÍCIAS QUE NÃO APARECEM EM QUALQUER LUGAR - 4

A QUESTÃO DO EGITO

Selecionei uma das várias notícias e colunas que venho lendo sobre a situação no Egito, sempre dentro de novas visões jornalísticas e ideológicas, de acordo com a proposta desta coluna. O motivo de escolher este texto é porque o mesmo é bem didático e faz uma análise bem realista da situação. Não deixem de ler e se atualizar nunca, mas também busquem sempre várias visões sobre determinadas notícias. Pensemos assim: se está ocorrendo algo tão grave no Egito, é claro que deve haver uma origem para tudo isto. Uma "massa" não se movimenta assim por nada.

Segue o texto:


"Ditadores não ditam, eles obedecem ordens"


Global Research


Inglês, traduzido para Rebelión por Germain Leyens e revisado por Caty R.


O regime de Mubarak iria cair na frente de um movimento de protesto nacional ... Quais são as perspectivas para o Egito e no mundo árabe?
Os "ditadores" não determinam, elas obedecem a ordens. Isso é verdade, no Egito, Tunísia e Argélia.
Ditadores são fantoches invariavelmente políticos. Os ditadores não decidir.
Presidente Hosni Mubarak, foi um fiel servo de interesses económicos ocidentais eo mesmo vale para Ben Ali.
O governo nacional é o assunto do movimento de protesto.
O objetivo é derrubar o boneco ao invés do marionetista.
Egito são as palavras de ordem "Abaixo Mubarak, para baixo com o regime." Nenhuma menção de cartazes contra os EUA ... A influência destrutiva e os EUA no Egito e em todo o Oriente Médio permanece inominável.
As potências estrangeiras que operam entre as prateleiras estão protegidos contra o movimento de protesto.
Não haverá nenhuma mudança significativa política a menos que o endereço de movimento de protesto diretamente a questão da interferência estrangeira
A embaixada dos EUA O Cairo é uma importante entidade política que desvaloriza sistematicamente ao governo nacional. A embaixada não é um alvo do movimento de protesto.

Em 1991, Egito, instituiu um programa do FMI devastador no auge da Guerra do Golfo. Foi negociado em troca do cancelamento da dívida milionária com os militares dos EUA no Egito e sua participação na guerra. A desregulamentação resultantes dos preços dos alimentos, a privatização em massa de varredura e medidas de austeridade levou ao empobrecimento da população egípcia e desestabilizar sua economia. Mubarak elogiado como "aluno modelo do FMI."
O papel do governo de Ben Ali em Tunis foi a imposição de remédio mortal do FMI económico que, durante um período de mais de 20 anos serviram para desestabilizar a economia nacional e empobrecer a população tunisina. Durante os últimos 23 anos, a política económica e social na Tunísia, foi emitido pelo Consenso de Washington.
Tanto Ben Ali, Hosni Mubarak, e permaneceu no poder, porque seus governos realmente obedecida e aplicada aos ditames do FMI.
Pinochet e Videla de Baby Doc, Ali Ben e Mubarak, os ditadores foram instalados por Washington. Historicamente na América Latina, os ditadores foram colocados em seus sites com uma série de golpes militares patrocinados pelos EUA No mundo de hoje é feito por "eleições livres e justas", sob a supervisão da "comunidade internacional".Es posible que tu navegador no permita visualizar esta imagen.

Leia o texto na íntegra em: http://www.rebelion.org/noticia.php?id=121483

Abraço
Prof. Geferson