domingo, 27 de setembro de 2009

James Brown - Irresistível

Penso na reação da sociedade puritana americana quando surgiu esse cara. De início parecia algo muito anti-estético, mas todos se renderam ao jogo de pernas e ao sentimento que era expresso em suas canções.

James Brown - Preciosidade.

Abraços

Prof. Geferson

Alguns amigos do Paseo de Las Artes - Bons tempos


E aí, Tio Gilson. Que saudades de quando vendíamos nosso artesanato!
Quanta aprendizagem obtivemos com tudo isso hein!
Abração
Prof. Geferson

História do Paraná - 2

Segue abaixo um resumo da Imigração no Paraná:

PARANÁ – IMIGRAÇÃO

Etnias

O Paraná é um dos estados com a maior diversidade étnica do Brasil. São alemães, poloneses, ucranianos, italianos, japoneses, povos que ajudaram a construir o Paraná de hoje. As 28 etnias que colonizaram o Estado trouxeram na bagagem sua cultura, costumes e tradições. Os imigrantes chegaram com a promessa de encontrar a paz numa 'terra desconhecida, mas que prometia trabalho, terra, produção e tranquilidade.

A colonização maciça só começou depois da proibição do tráfico de escravos, o que aumentou a procura de mão-de-obra para trabalhar nas fazendas de café, principalmente no Norte do Estado. Essa mão-de-obra assalariada passou a ser a melhor alternativa para o desenvolvimento da pecuária, até então era a principal cultura do Paraná, e das lavouras de café. Foi a partir de 1850, quando o Paraná deixou de ser província de São Paulo, que o Governo local iniciou uma campanha para atrair novos imigrantes. Entre 1853 e 1886 o Estado recebeu cerca de 20 mil imigrantes. Cada um dos povos que colonizaram o Paraná formaram colônias nas regiões do Estado.



Alemães - Os alemães foram os primeiros a chegar ao Paraná, em 1829, fixando-se em Rio Negro. Mas, o maior número de imigrantes vindos da Alemanha chegou ao Estado no período entre as guerras mundiais, fugindo dos horrores dos conflitos. Esse povo trouxe ao Paraná todas as atividades a que se dedicavam, entre elas a olaria, agricultura, marcenaria, carpintaria, etc. E, à medida que as cidades prosperavam, os imigrantes passaram a exercer também atividades comerciais e industriais. Hoje, a maior colônia de alemães está no município de Marechal Cândido Rondon, que guarda na fachada das casas, na culinária e no rosto de seus habitantes a marca da colonização.

Os alemães estão concentrados também em Rolândia, Cambé e Rio Negro. A maioria deles chegou ao Paraná vindo de Santa Catarina.

Árabes - O primeiro lugar onde os árabes se instalaram no Paraná foi Paranaguá. Mais tarde eles foram para Curitiba, Araucária, Lapa, Ponta Grossa, Guarapuava, Serro Azul, Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu, que hoje tem a maior colônia árabe do Estado. Em Curitiba apareceram em maior número após a Segunda Guerra Mundial, quando chegaram a constituir cerca de 10% da população.

Uma das maiores influências dos árabes no Estado está na gastronomia, onde os temperos e condimentos passaram a ser incorporados a culinária de modo geral, além dos kibes e sfihas que até hoje estão presente na mesa dos paranaenses. Os imigrantes árabes se dedicaram principalmente à produção literária, arquitetura, música e dança.

Espanhóis - Os primeiros imigrantes espanhóis que chegaram ao Paraná formaram Colônias nos municípios de Jacarezinho, Santo Antônio da Platina e Wensceslau Brás. Entre 1942 e 1952 a imigração espanhola tornou-se mais intensa. Novos municípios, principalmente na região de Londrina, foram formados por esses imigrantes. Eles desenvolveram atividades comerciais, artesanais e relacionadas à indústria moveleira.

Holandeses - Os primeiros holandeses chegaram no Paraná em 1909, instalaram-se em uma comunidade próxima a Irati. Algumas famílias acabaram voltando para a Holanda, outras foram para a região dos Campos Gerais onde fundaram a Cooperativa Holandesa de Laticínios, em 1925. A Cooperativa trouxe a consolidação da colônia de Carambeí. A Castrolanda é a povoação mais recente de holandeses na região.

Índios - Na época do descobrimento, em 1500, o Brasil era habitado por tribos indígenas, qsue viviam espalhadas por todo o território nacional. No Paraná, o habitantes primitivos também eram os indígenas que formavam grandes grupos ou tribos, os Jê ou Tapuia e a grande família dos Tupis-Guarani. Os Carijó e Tupiniquim habitavam o litoral; os Tingüi, a região onde hoje é Curitiba; os Camé, a região onde hoje é o município de Palmas; os Caigangue e Botocudo habitavam o interior do Paraná. Os primeiros caminhos do Paraná foram feitos pelos índios e usados pelos bandeirantes para penetrar no território: Caminho de Peaberu, Caminho da Graciosa, Caminho de Itupava e Estrada da Mata.

Italianos - Sem dúvida os italianos foram os que ocuparam o primeiro lugar nas imigrações brasileiras. No Paraná eles contribuíram muito trabalhando nas lavouras de café e, mais tarde, em outras culturas. A principal concentração desses imigrantes no Estado está na capital, Curitiba, em Morretes, no litoral, e nas cidades de Palmeira e Lapa, onde existiu a colônia anarquista de Santa Cecília.Os italianos contribuíram também na indústria e na formação de associações trabalhistas e culturais.

Japoneses - Os imigrantes japoneses se fixaram no Norte Pioneiro, trazendo a tradição da lavoura. Como, porém, desconheciam técnicas agrícolas relativas às culturas tropicais, se dedicaram a piscicultura, horticultura e fruticultura na economia regional.

Alguns dos produtos introduzidos no Estado pelos japoneses foram o caqui e o bicho da seda. Maringá e Londrina são as cidades paranaenses que concentram o maior número de japoneses. Os municípios de Uraí e Assaí originaram-se a partir de colônias japonesas.

Negros -A população do Paraná tradicional, isto é, do Paraná da mineração, da pecuária, das indústrias extrativas do mate e da madeira, e da lavoura de subsistência , era heterogênia e nela estavam presentes os mesmos elementos que compunham a população das outras regiões brasileiras: o índio, o europeu, o negro e seus mestiços. Portanto, uma sociedade também marcada pela escravidão e na qual foi significativa a participação econômica e social dos escravos negros.

Na primeira metade do século XIX o número relativo de representantes da raça negra chegou a 40% do total da população da Província.

Em Curitiba, o escravo estava presente no trabalho doméstico, mas também tinha lugar importante no cenário cultural da cidade. Eles mostravam seu talento musical participando de "cantos" no largo do mercado municipal.

Poloneses - Os poloneses chegaram ao Paraná por volta de 1871, e fixaram-se em São Mateus do Sul, Rio Claro, Mallet, Cruz Machado, Ivaí, Reserva e Irati. Em Curitiba, fundaram várias colônias que hoje são os bairros Santa Cândida e Abranches. Esse povo ajudou a difundir o uso do arado e da carroça de cabeçalho móvel, puxado a cavalo. Dedicados à agricultura, ajudaram a aumentar a produção do Estado.

Portugueses - No Paraná, a partir de meados do século XIX, destacam-se as grandes levas de portugueses atraídos pela explosão cafeeira do Norte Novo do Paraná, no eixo compreendido entre Londrina, Maringá, Campo Mourão até Umuarama. Grande maioria veio das Beiras (Alta e Baixa), Minho, Trás-os-Montes.

A cidade de Paranaguá foi, e continua sendo até hoje, a cidade do Paraná que tem mais traços da cultura e herança lusitana. Foi a porta de entrada dos portugueses e manteve alguns traços característicos desse legado.

Ucranianos - Os ucranianos chegaram ao Paraná entre 1895 e 1897. Mais de 20 mil Imigrantes chegaram ao Estado e formaram suas principais colônias em Prudentópolis e Mallet. Estão presentes também nos municípios de União da Vitória, Roncador e Pato Branco. Hoje o Paraná abriga a grande maioria de ucranianos que vivem no Brasil: 350 mil dos 400 mil imigrantes e descendentes.

Abraços


Prof. Geferson

sábado, 26 de setembro de 2009

O Poder do Cinema

1910
Havana
O CINEMA

Escadinha no ombro anda o faroleiro. Com sua longa pértiga acende as mechas, para que as pessoas possam caminhar sem tropeçar pelas ruas de Havana.

De bicicleta anda o mensageiros. Leva rolos de filme debaixo do braço, de um cinema para outro, para que as pessoas possam caminhar sem tropeços por outros mundos e outros tempos, e flutuar no alto céu, junto a uma moça sentada numa estrela.

Esta cidade tem duas salas consagradas à maior maravilha da vida moderna. As duas exibem os mesmos filmes. Quando o mensageiro demora com os rolos, o pianista distrai a platéia com valsas e danzones, ou o lanterninha recita seletos fragmentos de Dom Juan Tenório. Mas o público rói as unhas esperando que na escuridão resplandeça a mulher fatal com suas olheiras de dormitório, ou galopem cavalheiros de cota de malha, com passo de epilepsia, rumo ao castelo envolto em bruma.

O cinema rouba público do circo. A multidão já não faz fila para ver o bigodudo domador de leões, ou a Bela Geraldine enlatada de Lantejoulas, refulgindo de pé sobre o cavalo francês de ancas enormes. Também os marioneteiros abandonam Havana e vão perambular por praias e aldeias, e fogem os ciganos que lêem a sorte, o urso melancólico que dança ao som de um pandeiro, o bode que dá voltas sobre o tamborete e os esquálidos saltimbancos vestidos de xadrez. Todos eles vão embora de Havana porque as pessoas já não lhes atiram moedas por admiração, e sim por compaixão.

Não há quem possa contra o cinema. O cinema é mais milagroso que a água de Lourdes. Com caneca do Ceilão se cura o frio no ventre; com salsinha, o reumatismo; e com o cinema, todo o resto.



GALEANO, Eduardo. Memória do Fogo Vol. 3. O Século do Vento. L&PM Editores, 1998. Porto Alegre – RS

No alto da maior cidade da América Latina - Sensação de Poder

Recordamos os 70 anos da Segunda Guerra Mundial

Olá, amigos.

No dia 01/09/1939 às 04:00 iniciou-se a Segunda Guerra Mundial com a invasão da Polônia. Venho lembrar-lhes dos horrores causados pelo Holocausto e afirmar que erros como este não podem ser esquecidos, pois se assim for, o erro vai sendo amenizado e ao ser amenizado corremos o risco de vê-lo ocorrer novamente. Devemos aprender com o passado. A observação e a análise cronológica é capaz de aprimorar os nossos atos evitando que erros como este possam ser repetidos e que ações positivas possam ser melhoradas.
Sabemos que em História não existe "Se": se Roma não tivesse sido incendiada, se Jesus não tivesse sido crucificado. No entanto, nada nos impede de aprender com o passado e projetar nossas ações no presente com base naquilo que detectamos em relação aos fatos históricos.
Os campos de concentração nazistas mostraram até onde é possível se chegar quando se dá poder a um indivíduo excêntrico, e o fato de um indivíduo excêntrico ter obtido poder se deve a uma situação humilhante e catastrófica gerada pela falta de diálogo e pela sede de vingança e retaliação que pairou sobre a Europa na época.
Envio-lhes este linkhttp://www.beth-shalom.com.br/especiais/campos_de_concentracao/index.php para que possam visualizar um jogo de imagens completo do que resta dos campos da morte nazistas. A mensagem do site é o que menos importa segundo minha análise, meu objetivo ao indicá-lo é o acervo de imagens e nada mais.

"Aquele que depois de milênios não é capaz de se dar conta, vive na sombra, na ignorância... à mercê dos dias do tempo."
(Goethe)

Abraços

Prof. Geferson

História do Paraná - 1

Envio-lhes abaixo alguns tópicos para se montar uma sequência básica de estudo de História do Paraná. É só seguir os tópicos e pesquisar de acordo com eles.

HISTÓRIA DO PARANÁ – TÓPICOS


INTRODUÇÃO

 Formação da Província: 1853 – Estado: 1889
 Séc. XVII: Ciclo do Ouro (Aluvião)
 MG: Reversão do Ouro

COLONIZAÇÃO E POVOAMENTO

 São Vicente
 Hans Staden
 Paulistas
 Paranaguá (1648 – 1811) – Curitiba (1693 – 1811)
 Gabriel de Lara
 Caminhos do Peabirú e do Viamão



CICLOS

CICLO DAS TROPAS

 Viamão (1731) a 1870 (Ferrovias)
 Muares (invernada)
 Fazendas

CICLO DO OURO

Gabriel de Lara

CICLO DA ERVA-MATE

Mate Laranjeiras S/A

CICLO DO CAFÉ

Formação no Norte Novo

EMANCIPAÇÃO

 Guerra dos Farrapos / Revolução Liberal - Relação entre esses movimentos e a emancipação do PR
28/08/1853: Província: Zacarias de Góis e Vasconcelos

 Composição:
a) Cidades: Curitiba e Paranaguá
b) Vilas: Guaratuba, Antonina, Morretes, São José dos Pinhais, Lapa, Castro e Guarapuava
c) Freguesias: Campo Largo, Palmeira, Ponta Grossa, Jaguariaiva, Tibagi e Rio Negro
d) Capelas Curadas: Guaraqueçaba, Iguaçú, Votuverava e Palmas

COLONIZAÇÃO

 Ucranianos
 Holandeses
 Alemães
 Italianos
 Suíços
 Franceses
 Ingleses
 Poloneses 
 Colônia Santa Cecília - Uma Experiência Anarquista no Brasil

ECONOMIA (Antes)

 Muares
 Erva-Mate
 Madeira
CONSOLIDAÇÃO

 1924 (Lord Lovat) – 500 mil Alqueires (norte do Paraná)
 Companhias (núcleo: Londrina) - Cia de Terras Norte do Paraná - Paraná Plantation
 A Missão Montagú

ATUALIDADES

 Imigração para Centro-oeste e Amazonas
 Em 1980, a colheita de soja atingia o recorde de 2.500kg por hectare
O trigo colocava o Paraná no primeiro lugar nacional, com 57% da produção de todo o país
 Questão do cultivo de Arroz em várzeas
 Indústria de Madeira e Móveis
 Refinaria Presidente Getúlio Vargas (1977)
 Fábricas de automóveis e caminhões
 Usinas Hidrelétricas

Abraços

Prof. Geferson