quinta-feira, 29 de abril de 2010

DETALHES SOBRE OS CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO

Olá, pessoal.

Interessante a reflexão feita por este texto. Por isso compartilho o mesmo com vocês.

Abraços
Prof. Geferson

Não é o perigo nuclear, é o industrial. Quanto ao mais é só estratégia

Por: Anna Malm*

De um lado o Afeganistão e o Iraque porque estão localizados estratégicamente em relação ao contrôle de tôda a região do Oriente Médio. Aí está o porque de precisarem ser desarticulados, empobrecidos e dominados. De outro lado o Irã e a Síria porque são os que tem capacidade de poder deter a marcha dos avanços criminosos na região. Aí está o porque de precisarem cair de joelhos e pedir perdão, mas isso não antes de estarem bem humilhados e enfraquecidos não estando mais em condições de influenciar ou servir de exemplo à ninguém. Quatro países, uma região, uma agressão, dois motivos principais. Os motivos desdobrando se em impedir uma oposição capaz (Irã e Síria) e em poder manter o contrôle do fluxo energético do Oriente Médio (Iraque e Afeganistão). Uma olhadela rápida ao mapa mostrará o porque.

Êsses são os motivos de base estratégica abrangente. Colocando se a isso no caso do Afeganistão o poder de se controlar a mineração do ouro e dos outros minerais de alto valôr tecnológico existentes em seu solo, juntamente com o poder de controlar, se não a maior, uma das maiores fontes de ópio do mundo, começa se a compreender porque o Afeganistão tem que ser dominado. Talibã ou não Talibã.

É comum se pensar que o que é importante é o contrôle do petróleo em si, mas isso é um engano. O que tem valôr estratégico pelo qual alguns dos interessados trapaceiam, enganam e matam é o contrôle do fluxo do petróleo que possibilita o contrôle do preço do petróleo e seus derivados no mercado internacional. Por exemplo, estando o petróleo com preço baixo no mercado, ter o poder de estrangular a leverança do mesmo para fazer o preço automaticamente subir . Como se sabe diamantes são muito mais caros que água. Em última instância é a raridade do primeiro e a abundância do segundo que traz a diferença nos preços e isso é em princípio válido para todos os bens de consumo nas economias de mercado.

Uma grande indústria petroleira por mais rica que seja não tem o poder de determinar os preços no mercado internacional. Já um conglomerado, por exemplo como a OPEP tem exatamnete êsse poder. Não se sendo um dos membros mais influentes da OPEP, mas mesmo assim ainda se querendo ter contrôle do preços do petróleo e seus derivados no mercado internacional existe uma opção para se obter êsse contrôle.

(...)

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